sábado, 17 de fevereiro de 2018

=> CRÔNICA: GOSTO DE SAMPA - BOA NOITE I

POR: Givaldo Calado de Freitas*


No “150”. Nome do restaurante do Maksoud, que fica na Alameda Campinas, 150. Daí o nome do restaurante. Original. Gostei! 

“Muitos perguntam ‘Por que ‘150’?”, disse-me um garçom do restaurante. “A mesma pergunta me fazem, no Palace, sobre o Restaurante Columinho”, disse-o. Cuja resposta está na ponta da língua de todos: ‘Columinho’ é uma das sete colinas de Garanhuns. 

Depois do Shopping Cidade São Paulo, fomos direto para o Maksoud. Afinal, todos famintos, queríamos jantar. E o fizemos nessa maravilha que é o “150”.

Quando viajo, gosto de almoçar ou jantar em restaurantes dos hotéis em que me hospedo. Primeiro porque, não raro, são muito bons. E depois porque, se você almoça nesses restaurantes, nada melhor do que, depois dessa refeição, um bom descanso para partir para outros programas. Claro que se você estiver distante do hotel na hora do almoço você não vai se deslocar de longe para almoçar no mesmo. A menos que você, cansado, queira, realmente, descansar um pouco. De igual maneira, no jantar. E os hotéis primam em receber bem seus hóspedes, a eles ofertando excelente serviço, no legítimo desejo de vê-los fidelizados ao seu A&B. 

Não é em vão que sempre digo que não há negar o papel decisivo dos restaurantes de hotéis, no surgimento da alta gastronomia brasileira. Em São Paulo, ela ganhou um belo impulso, já nos anos 50, com o extinto italiano “Ca’d’Oro”, do hotel homônimo.  No Rio de janeiro, na década de 90, o saudoso “Le Sant-Honoré”, no “Le Méridien”, e o “Le Pré Catelan”, do Rio Palace Hotel, hoje Sofitel. Todos eles trouxeram sabores, técnicas de preparo e personagens que revolucionaram o cenário da boa mesa. Mas tarde, nos anos 90, Cipriani, do Copacabana Palace, reforçou esse grupo de excelência.  


Todavia, inúmeros são os restaurantes de excelência fora das dependências dos hotéis que vale a pena podermos conhecer. E nessa viagem com Emília e meu netinho, escolha dele, conhecemos alguns.


*Figura pública. Empresário.


Crônica redigida em 1º.09.2017

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